Cássio Lázaro

Nasceu em Cássia, Minas Gerais, em 1952 Radicado em São Paulo desde 1967

Exposições Individuais

1973 – Galeria Sherder – MG 1974 – Galeria Itaú – SP
1978 – Museu de Arte – Belo Horizonte – MG
1986 – Festival de Férias de Campos do Jordão – SP
1988 – Helvetia Choutar Clube – Campinas – SP
1991 – Hípica de Santo Amaro – SP
2000 – Espaço Cultural Hospital Israelita Albert Einstein – SP
2005 – Galeria Almacén – Rio de Janeiro
2006 – Galeria Arte Aplicada – SP
2007 – Galeria Arte Infinita – SP
2007 – Aço e Leveza – Espaço Cultural Apsen – Casa da Fazenda – Morumbi – SP
2008 – “Amassaduras, Dobraduras e Rasgaduras”- MuBE- Museu Brasileiro da Escultura – SP
2009 – Praça Cetenco Plaza – SP
2009 – Galeria Arte Aplicada – SP
2009 – Almacén Galeria de Arte – Rio de Janeiro – RJ
2009 – Marcelo Neves e Barion Galeria de Arte – Shopping Villa Lobos – SP
2010 – Aço Orgânico – Galeria André – SP
2011 – Retrospectiva “Seguimentos” mostra itinerante na PUC-SP – Campus Perdizes e Barueri

Exposições coletivas

1978 – MASP – Encontro de Escultores Brasileiros – SP
1980 – Panorama de Escultura Brasileira – MAM – SP
1990 – Laguna Beach – EUA
1997 – Coletiva Clube A Hebraíca – SP
2001 – Coletiva Galeria Arvani Arte – SP
2001 – Participação na Casa Cor de SP
2002 – Participação na Casa Cor de SP e Brasília
2002 – Coletiva Galeria Arte Aplicada – SP
2003 – Coletiva Galeria André – SP
2003 – Participação na Casa Cor de SP – RJ e Brasília
2004 – Participação na Casa Cor de SP – RJ, Brasília e MG
2006 – OFF Bienal 2 – MuBE – SP
2006 – Participação na Casa Cor de SP e RJ
2006 – SP Arte pela Galeria Almacén – SP
2007 – Feira Internacional de Arte – Galeria Almacén – Bienal – SP
2007 – Abstração Agora – Galeria Nova André – SP
2007 – Casa Cor – SP, RJ e Santa Catarina
2007 – Pequenas Grandes Obras – SESC Santana
2010 – OFF Bienal 4 – SP
2011 – Asas – Espaço Pantemporâneo – SP
2011 – Símbolos – Espaço expositivo dos Correios – SP

Prêmios

1975 – Bienal Nacional de Artes Plásticas – SP
1977 – Salão de Arte Contemporânea, Belo Horizonte – MG – Medalha de Prata
1980 – 1º Salão Nacional de Artes Plásticas Pablo Picasso – Medalha de Prata
1986 – Salão de Arte Contemporânea – Curtis Hixon Convection – Medalha de Ouro – Florida-EUA
1989 – Chapel Arte Show – XXII Exposição de Arte Contemporânea, 4 primeiros prêmios

Texto Crítico

Estivesse Cássio Lázaro nos Estados Unidos, Europa ou Japão, sua obra seria tão conhecida como a de Calder, de César ou de Inoue. Suas Tramas, Hastes, Folhagens, Amassaduras, Cascas, Emaranhados, Esteiras, Aglomerados, Continentes, Desdobrados e Camuflagens, têm a mesma força dos Móbiles do norte-americano, das Compressões do francês, dos Moreru, jatos d’água do japonês
Ao comparar Cássio Lázaro á uma força da natureza e associar seu ateliê a um campo de batalha, não exagerei. No ateliê, no corpo a corpo com os metais, Cássio domina o aço, o ferro, o cobre. Um escultor é o que sua escultura diz. E as de Cássio Lázaro dizem muito.
Necessário é saber ouvir.

Carlos von Schmidt - curador e crítico de arte - 05/2007

 Cássio Lázaro continua produzindo seu trabalho com a mesma curiosidade e intuição de sua primeira peça feita em 68. Pragmático, segue seu modo estético escrevendo com o fogo, a solda, a dobradura e amassados a sua trama poética.
É um artífice do tempo presente que permanece conjugando em suas peças elementos substanciais de densa beleza, contemplação e curiosidade. A comunicabilidade silenciosa com o outro é o que lhe interessa.

Roberto Silva – artista plástico

 Cássio Lázaro é um artista peculiar por dois aspectos. Um deles é pela forma como trabalha o aço, explorando o espaço tridimensional de uma maneira diferenciada, concebendo a sua matéria-prima como um recurso plástico e visual que oferece infinitas possibilidades.
A segunda é pelo entendimento do trabalho em numerosas séries que, embora diferentes entre si, conciliam-se na forma de visualizar construções plásticas como explorações do espaço e dos efeitos de luz. O que pode parecer uma diversidade incoerente ganha força pelo poder de observação que o artista tem da natureza.
A grande discussão que surge no seu trabalho é a da apropriação das formas para concretizar suas dobras ou articular as mais diversas composições.

Oscar D’Ambrosio, jornalista, mestre em Artes Visuais – UNESP, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte – AICA

Aprendi a fazer Arte na prática, não tive acesso a informações teóricas, como a maioria dos artistas. Meu caminho foi longo e minhas experiências foram consistentes e intensas, por isso posso afirmar sobre a importância do escultor executar a sua própria obra, sempre que ele tiver condições para isso. O fazer nos conduz a inúmeras possibilidades de criação, pois até quando erramos aprendemos.

Cássio Lázaro – escultor