Nino Millán

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
 
2012 — Contrastes Ludicos — PUC Barueri
2010– Contraste Ludicos — PUC São Paulo
2008 – Cidades do Imaginário – Estação Julio Prestes CPTM – São Paulo – SP
2008 – Exposição Desejos – Metro Braz – São Paulo – SP
2008 – Exposição Desejos – Metro Santa Cruz – São Paulo – SP
2008 – Exposição Desejos – Metro Republica – São Paulo – SP
2008 – Cidades do Imaginário – Metro Largo 13 – São Paulo – SP
2008 – Cidades do imaginário – Metro Santa Cecília – São Paulo – SP
2008 – Cidades do Imaginário – Metro Sé – São Paulo – SP
2007 – Projeto Arte em Movimento – Florentino / Catalina – São Paulo – SP
2005 – Intervenção Urbana – Instituto Biológico de São Paulo – São Paulo-SP
2004 – Elas – Espaço Cultural da APM – Associação Paulista de Medicina – São Paulo-SP
1998 – Elas – Jardins do Horto Florestal – São Paulo-SP
1998 – Elas – Casa de Cultura Freguesia do O – São Paulo-SP
1996 – Peças de Design em Metais – Casa de Cultura Freguesia do O – São Paulo-SP
 
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
 
2008 – Amostra de sutiem – Teatro Tuca – São Paulo – SP
2007 – O Livro de Cabeceira – Livraria e Café Cia de Leitura – São Paulo – SP
2007 – Show de Bola Arte L’Open – Shopping D – São Paulo-SP
2007 – Vestes Sagradas – Cultural Blue Life – São Paulo-SP – Continental Shopping –2007 – Oratórios – Shopping D – São Paulo-SP – Basílica Nsa Sra. da Penha
2007 – Beijos-Shopping Penha – São Paulo-SP
2007 – Presenças – L’ Open – São Paulo-SP
2007– Santo Amaro 455 anos de Historia – Boa Vista Shopping – São Paulo-SP
2006 – 100 Anos do 14 Bis – Museu de energia – São Paulo-SP
2006 – Exposição Dueto- Cor e Movimento – Assembléia Legislativa de São Paulo
2006 – Encontro de Artes Plásticas de Atibaia – Pinacoteca Municipal de Atibaia- Atibaia-SP 1. Premio de Aquisição
2006 – Exposição Dueto- Cor e Movimento – Escritório de Arte Mônica Hernandes
2005 – Pequenas Grandes Obras – artistas da APAP – Associação Profissional de Artistas Plásticos de São Paulo – Pinacoteca Municipal de Atibaia-SP, – Secretaria Municipal da Cultura de Guarulhos – Centro de Exposição de Arte Prof. Jose Ismael – Guarulhos-SP, – Cultural Blue Life – São Paulo-SP, Prefeitura de Jundiaí – Sala Multimeios – Jundiaí-SP
2005 – Espaço Cultural da APM – Associação Paulista de Medicina – São Paulo-SP
2005 – Ocupação Cultural – Assembléia Legislativa de São Paulo – São Paulo-SP
2004 – Heart Cars – exposição e leilão beneficente – Nova André Galeria São Paulo-SP
2004 – Uma viagem de 450 anos – SESC – Pompéia – São Paulo-SP
2004 – As Malas – uma homenagem a São Paulo – 450 anos – Galeria A Hebraica – São Paulo-SP
2004 – O Olhar Fotográfico do Artista sobre São Paulo – 450 anos – Foto Galeria Bandeirante – São Paulo-SP, Art Hall A Hebraica – São Paulo-SP
2002 – 1a. Mostra do ateliê de Pinturas – MUBE – Museu Brasileiro da Escultura – São Paulo-SP
 
ARTE PUBLICA
 
2008 Escultura Harmonia Cidade de Atibaia ( Museu de Escultura do Meio Ambiente )
2003 – Escultura – Recortes Verticais – Museu de Escultura ao Ar Livre – jardins da Assembléia Legislativa – São Paulo-SP
 
CRÍTICA
 
NINO MILLAN: O FERRO E O AÇO RESPONDEM DÓCEIS AOS IMPERATIVOS DE SUA COMPOSIÇÃO
 
A chapa de ferro e o aço inoxidável são os materiais sobre os quais Nino Millan experimenta há tempos com o esmerilho, a chama oxídrica e os instrumentos afins. Feita de sinais significativos, de áreas neutras e de luzes instáveis, sua obra transforma-se num conto explicitamente ambíguo e alusivo: um conto feito.
São grandes superfícies caracterizadas por uma insólita e sugestiva sucessão de campos operativos, côncavos e convexos, de inefáveis fermentações dos ingredientes usados e de nítidas e improvisas flutuações de cores, É evidente, que o artista tende a incidir “na luz” com particulares efeitos de ressonâncias internas.
O rigor do procedimento operacional de Nino Millan corresponde, como não poderia deixar de ser, à sua índole meditativa e severa: uma índole que consente a esse escultor de se orientar, decisivamente, em direção de novos desenvolvimentos das relações entre projeto e destino, entre positivo e negativo. Assim nascem os espaços vazios em suas esculturas que, integradas, se confundem na paisagem e lembram colinas e montanhas, como na obra “Recortes verticais”, doada ao Acervo Artístico da Assembleia Legislativa.
Trata-se de um contínuo dar, passando do conteúdo à forma e da forma ao conteúdo. A terra é pretexto para comover, solicitar e desvendar a possível verdade que não conseguimos descobrir, mesmo exasperando a realidade numa linha puríssima. Um novo misticismo emerge de suas superfícies, a cor pura do ferro modela amplos planos e nos dá uma síntese das imagens.
No abstracionismo a cor, o ferro, o granito, o plástico e o papel parecem se rebelar das mãos dos artistas e permanecem os protagonistas absolutos do fato estético, colocando em segundo plano tudo o que a tradição artística nos deixou de herança. Através de Nino Millan, assistimos agora a uma espécie de reconciliação entre o artista e a matéria em que opera. O ferro, aço, materiais certamente não tradicionais, respondem dóceis aos imperativos de sua composição.
EMANUEL VON LAUENSTEIN MASSARANI – (07/11/2003)