Textos

A APAP apenas divulga os textos por ser um canal de mediação entre a produção intelectual e o público. Entretanto, a APAP não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nas matérias e textos publicados.

O fotógrafo e sua máquina super dotada

ESQUETE TENDO POR TEMA O COLONIALISMO CULTURAL

LUIZ VENTURA
"Temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza. E o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza”. Boaventura de Souza Santos PERSONAGENS: Zeca – pintor, cerca de 30 anos. Alemão – fotógrafo, cerca de 40 anos. Época: final da década de 1970 CENÁRIO: oficina de pintura de artista que...

Esquete sobre Colonialismo Cultural

A Bienal de São Paulo em três tempos

Esquete sobre colonialismo cultural – LUIZ VENTURA, 2011. Revisto em novembro de 2013


Dedico este texto aos amigos de juventude Mário Gruber e Octávio Araujo,

pelos muitos anos que praticamos juntos artes plásticas e política cultural.
ÉPOCA: 1951 O cenário é constituído apenas de uma tela para projeção de imagem...

Artistas e Perspectivas

Cesar Romero: artistas e perspectivas - 30.06.2013 http://www.correio24horas.com.br/colunistas/detalhes/artigo/cesar-romero-artistas-e-perspectivas/
A profissão de artista visual não é regulamentada. O indivíduo passa toda a sua vida trabalhando, mas não pode se aposentar como artista visual, e gozar dos benefícios que trazem uma aposentadoria. Pode como autônomo. Muitos artistas perdem oportunidades profissionais por conta da exigência do fornecimento de nota fiscal por...

João Suzuki - Fantasia aprisionada

João Suzuki – Fantasia Aprisionada traz o reconhecimento da produção desse artista, filho de imigrantes japoneses, que atuou efetivamente no ambiente cultural paulista desde o fim de 1950 e permaneceu dialogando com os contextos até 2010. A proposta curatorial apresenta uma seleção de trabalhos que vislumbram um mapeamento do processo desse artista, que observava o mundo com um filtro peculiar –um homem contido, de poucas palavras, mas intenso na poética e na abordagem dos acontecimentos.

Manabu Mabe, da figura á abstração

A vida era dura no cafezal. Trabalhávamos seis dias por semana, inclusive aos sábados. Meu pai respeitava minha inclinação para a arte, mas deixou claro que o trabalho no cafezal era prioritário, que dele dependia o sustento da família numerosa. Por isso, eu só pintava aos domingos e nos dias em que chovia.” A declaração é de Manabu Mabe e foi feita em 1995, numa tarde de outono, quando dialogamos longamente sobre sua vida e sua obra em sua ampla casa da rua das Canjeranas, no bairro de Jabaquara, em São Paulo.

O lugar no espaço humano

A não ser pelo fato de que a comunicação tenha tido um avanço espantoso com o advento da eletrônica, e que pôr isso à informação possa ser acessada imediatamente de qualquer parte do mundo e a qualquer hora, em se tratando do indivíduo, o ciberespaço é neste aspecto o pior lugar de todos para a compreensão das relações humanas. Desprovido de vida física o espaço virtual pode agregar valores e referencias que nem sempre tem compromisso com uma verdade pessoal.

A aplicação da imagem info-midiática na formação de conceito

A aplicação da imagem info-midiática na formação de conceito.

“A mídia não cessa de transformar o mundo em imagem, multiplicando-o numa fantasmagoria de jogos de espelhos: essas imagens, freqüentemente, são desprovidas da necessidade interna que deveria caracterizar toda imagem, ao mesmo tempo em que é forma e significado, impondo atenção e sentidos virtuais”. (CALVINO, 1989 p. 100).

Um sentido para a arte

Na maior parte de sua história o homem, em suas distintas culturas, teve como “leit motiv” para a criação de obras artísticas intenções místicas, míticas religiosas, filosóficas, ideológicas, etc. Tudo isso não é relevante se considerarmos que as manifestações artísticas universais tinham e têm em sua origem o intuito da comunicação e isto tem uma função utilitária em qualquer sociedade, mesmo que isso não agrade a alguns teóricos de hoje.

Por que ir à Bienal de São Paulo?

Pois é, esta pergunta ecoa na cabeça de muitas pessoas. Mesmo de algumas que estão diretamente relacionadas com as artes plásticas, profissionalmente. A questão existe porque, geralmente, muitas pessoas não entendem o conteúdo ou as propostas dos trabalhos expostos nos três andares do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera.
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